Biblioteca Folkwang / Max Dudler

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Descrição enviada pela equipe de projeto. A Universidade Folkwang de Artes é a Faculdade North Rhine Westphalia de Arte e Música. Seu campus principal está alojado na abadia beneditina de St. Ludgerus em Essen-Werden, situado no sul do Vale do Ruhr. O pequeno local do século 8 foi transformado em uma residência principesca barroca, no século 18, disposta em torno de um pátio magnífico (Cour d'honneur). A construção da nova biblioteca, no lado sul do pátio, foi projetada pelo arquiteto Max Dudler e substitui um hospital militar do século 19, demolido em 1969. Em 2006, Max Dudler venceu o concurso organizado pela agência Duisburg de Edificações e Autoridade de Gestão Imobiliária, North Rhine Westphalia. O projeto foi apoiado generosamente pela Fundação Alfried Krupp von Bohlen und Halbach.

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Em 1811, sob ocupação francesa, uma prisão foi criada em Werden Abadia. Os prussianos ampliaram esta e ergueram um edifício hospitalar, no lado sul do pátio. Após a demolição deste, o conjunto restante de edifícios parecia desequilibrado. Sem reproduzir a forma original da prisão, o novo edifício encerra este lado do pátio com sua grande estrutura cristalina. O lado leste do novo prédio é adjacente à chamada ala administrativa da antiga abadia e seu volume corresponde aproximadamente ao antigo, prussiano, através do pátio.

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A Biblioteca Folkwang foi concebida como um volume monolítico, construído sobre a base de uma antiga parede de pedras brutas. O conceito do arquiteto para a construção é baseada na ideia do "museu vitrine", em que um escudo externo protege os valiosos conteúdos no interior. As áreas funcionais são agrupadas ao redor da sala de leitura, que se encontra no centro do edifício. As prateleiras de livros são organizadas em ordem rigorosa em torno deste espaço, conferindo escala e estrutura para a biblioteca como um todo. Há duas entradas, a principal se dá a partir do pátio através de um lance de escadas externas, desenhado para aproximar-se ao estilo das outras edificações. A outra entrada da biblioteca, no Klemensborn, serve também como uma saída de emergência. Mesas para empréstimos, cubículos de mídia, uma área administrativa e vestiários estão situados no piso térreo. Já a sala de leitura localiza-se no primeiro andar. Os arquivos compactos estão alojados no porão da biblioteca.

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O desenho da fachada do edifício foi desenvolvido em colaboração com o fotógrafo Stefan Müller. Cada painel de vidro da fachada apresenta um grande close-up de uma pedreira. Estas fotografias reproduzem a pedra bruta em seu tamanho original. Os trabalhos fotográficos foram aplicados diretamente sobre o vidro usando uma técnica especial. De acordo com o significado elementar do número 12 na música, 12 motivos foram colocados juntos em uma composição global. Tal como acontece com a técnica scagliola do Renascimento utilizada para criar estuque de mármore, esta técnica fotográfica especial dá a ilusão da fachada ser formada a partir da pedra em si. Ao mesmo tempo, uma tensão existe entre a imagem da pedra texturizada e a superfície plana do vidro, remanescente da técnica histórica de esgrafito, em que um relevo gráfico é gravado em uma superfície de gesso liso. A superfície lisa da nova edificação cria a impressão de um perfeito monolito polido. Mas esta é posta em causa pela translucidez do exterior do edifício, assim, alegremente rompendo os limites tanto do interior e exterior. Silhuetas de pessoas podem ser visto além da fachada e o interior é banhado em uma luz suave e filtrada. À noite, o edifício ilumina o pátio do lado de fora.

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A construção compreende um esqueleto de concreto armado com núcleos de mesmo material para proporcionar rigidez. A fachada de vidro está ligada ao edifício projetando lajes estruturais usando o sistema mullion-transom. Os pilares de concreto são moldados e posicionados de acordo com as dimensões das estantes. Eles são revestidos em madeira de cerejeira, que também é utilizada para as prateleiras na sala de leitura. Nem todos os pilares são de carga. Alguns são usados ​​como parte "inerte" de um sistema de ar-condicionado. Com os tubos de ventilação sendo canalizados diretamente através dos tetos de concreto armado, o potencial deste material de construção como um dissipador de calor é, assim, colocado em bom uso. Através de acoplamento deste com um permutador de calor, uma contribuição inovadora para a eficiência energética é alcançada.

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